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Mais de 4,5 websites foram analisados pelo companhia de segurança de navegação Eset. Desses, uma parcela se referia a malwares em sites governamentais. O apontamento da primeira metade de julho revela que o Brasil é o país com mais infecções, ou conecções maliciosas, entre as páginas governamentais dos países latino-americanos.
A pesquisa levanta sérias preocupações, pois entre as páginas identificadas como “não seguras” estão as de instituições que trabalham no âmbito da educação – de acordo com o estudo, representam 5% desses 4,5 sites vistoriados. O levantamento é focado na análise dos códigos de programação. A maioria das páginas analisadas apresentam códigos obsoletos.
Segundo os dados da pesquisa, levando em consideração apenas os sites governamentais, 33% das páginas infectadas estavam em nas conexões brasileiras, 20% no México e 12% estavam no Peru. Os malwares encontrados são, em maioria, Cavalo de Troia – 90% dos casos. Nos 10% restantes, foram identificados worms e backdoors – dispositivos maliciosos, que expõem dados da sua conexão, instalam programas e possibilitam ao invasor identificar e retornar ao computador comprometido.
Outras segmentações foram apresentadas pelo estudo da Eset. Entre os sites governamentais de educação, por exemplo, o México é quem lidera, com 33% do total. O Brasil só aparece com 6%, ocupando o quinto lugar. Argentina e Peru estão empatadas na segunda colocação deste ranking, com 17%.
Uma nova forma na utilização dos ataques e maneiras de invasão está se tornando comum, afirma o Eset. Os administradores dos sites não percebem a instalação dos códigos maliciosos nas páginas porque os criminosos utilizam de novos artifícios para infectar os sistemas. A propagação é feita quase que voluntariamente pelo usuário leigo, no acesso às páginas vulneráveis da web, propositalmente criadas para chamar a atenção dos usuários. Por isso, tenha muito cuidado antes de acessar uma página qualquer.